Translate

Sunday, November 22, 2015

1948-1958-GERAÇÃO AMERICANA BEAT [BEAT GENERATION] (São Francisco - Nova Iorque).

GERAÇÃO AMERICANA BEAT [BEAT GENERATION] (São Francisco - Nova Iorque, 1948-1958). Destaques: Allan GINSBERG e Jack KEROUAK. Os poetas citados se tornaram famosos na geração que ficou conhecida como Beat, termo cunhado pelo poeta e escritor Herbert Huncke, mas difundido principalmente pelo escritor Jack Kerouak como palavra de duplo sentido que tanto designava a batida do Bee-Bop, do ritmo cadenciado próximo ao jazz, mas também queria dizer derrotado, arrazado, o que a Geração Beat foi durante mais de uma década. Participaram da dita, Geração Beat, os principais poetas e escritores: William Burroughs, Gregory Corso, Lawrence Ferlinghetti, Allen Ginsberg, Jack Kerouac, LeRoy Jones, Michael McClure, Charles Olson, Philip Lamonia, Peter Orlowsky, Bob Kauffman e Hal Chase, entre outros. Ginsberg, Kerouak e Burroughs venderam milhões de exemplares de seus livros. Vários artistas plásticos residentes na dita, Área da Baía (Bay Area) de San Francisco, foram periféricos à Geração Americana Beat, como Bruce Conner (1933-2008), Jay DeFeo (1929-1989), Wallace Berman (1926-1976), e Wally Hedrick (1928-2003). No final da década de 1950 todos eram anônimos, segundo declarou Bruce Conner ao jornal San Francisco Chronicle, pouco antes da inauguração de sua mostra retrospectiva (2000). Os primeiros escritores cujos livros foram publicados foram Allen Ginsberg, com Uivo e Outros Poemas [Howl and other poems] Kaddish e Outros Poemas [Kaddish and other poems] e Sanduíches de Realidade [Reality Sandwiches] (1953-1960), lançados em português reunidos na Antologia Uivo, Kaddish e outros poemas, sendo que a primeira edição recebeu prefácio, tradução e notas de Cláudio Willer (Porto Alegre: L & PM, 1986). William Burroughs publicou Almoço nu [Naked Lunch]; e a tríade de obras da Geração Beat se completa com Na Estrada [On the Road], de Jack Kerouak. Os poetas e escritores desejavam moldar a nova realidade baseada na ausência de censura e na nova moral da liberdade: à princípio causaram indignação as obras da Geração Americana Beat, com referencias abertas e explícitas ao homossexualismo. A editora Luzes da Cidade (City Lights: San Francisco, CA), a primeira a publicar os poetas Beat em edição de bolso, foi processada por imoralidade. Nesse processo judicial os poetas venceram a censura, defendendo a liberdade de expressão no seio de uma América preconceituosa. O fato representou grande avanço social, e propiciou uma abertura para outras áreas culturais, na arte e na vida diária das vanguardas do país. Os escritores da Geração Beat escreviam sob o uso de drogas estimulantes: Kerouak escreveu Na Estrada sob efeito da Benzedrina. O autor utilizou velha máquina de escrever na qual usava uma folha contínua do papel para telex, no seu fôlego narrativo alucinante, contínuo, sem vírgulas nem pontuação. Para publicar o livro os editores da Viking Press revisaram rolos e mais rolos de texto, quando eliminaram 120 páginas, apesar de Kerouak ter passado anos reescrevendo o seu quilométrico texto. A transformação do livro de Kerouak na bíblia moderna se deu em apenas três semanas da publicação. O franco-canadense Kerouak foi afetado pela fama, que o incomodou, mas prosseguiu com outros projetos (v. as publicações, a seguir). Burroughs também mergulhou fundo nas drogas e retratou o universo homossexual, no qual incluiu traficantes de drogas entre muitas outras criaturas desse mundo marginal. Quando vivia no México, Burroughs assassinou a sua segunda esposa (1951), em episódio amplamente divulgado, inclusive no filme sobre a vida do artista. A Geração Beat amealhou muitos seguidores, representantes da mesma geração na música, como Bob Dylan e Jim Morrison; e no cinema, como Jim Jarmusch e Wim Wenders. Os escritores foram retratados nos filmes Kerouak – O Rei dos Beats, de John Antonelli (1984) e William Burroughs – Poeta do Submundo, de Klaus Meack (1991). Os poetas Beat colaboraram com a revista Neurotica, editada pelo marginalizado cultural Gershon Legman, a primeira que publicou os poemas de Allan Ginsberg. A América, que inaugurou a sua fase da Nova Crítica [New Criticism], a principio somente viu nestes escritores e poetas, barbudos e vestidos com roupas informais, jeans e camiseta, os novos delinquentes. No entanto, a qualidade de sua prosa e poesia, apoiada na educação universitária e na sólida cultura pessoal diferenciada da Geração Beat, admirou as novas obras poéticas, hoje clássicos modernos, que celebraram a literatura de William Blake, Thomas Wolfe, William Carlos Williams, Jack Kerouak e Allan Ginsberg, entre outros. As obras tornaram os novos poetas não só sucesso literário, mas transformaram-nos em Performáticos, que frequentemente integraram o jazz, a música negra norte-americana nas suas apresentações, que começaram na costa oeste (São Francisco) e terminaram na costa leste (Nova Iorque). As poesias dos Beat incorporaram os ritmos melódicos da música negra e celebraram a divulgação da espiritualidade zen-budista e da meditação, como nas obras de Gary Snyder e Phillip Whalen; e, nas poesias de Michael McClure, foi celebrada a natureza pura e selvagem. A cultura indígena norte-americana, que começou a ser valorizada no início da década de 1940, influenciou na formação de toda a Geração Beat (v. Arte Indígena Americana). Entre os citados poetas Lawrence Ferlinghetti, que escreveu Uma Coney Island da Mente [A Coney Island of the Mind] (1958), o livro de poesia norte-americana mais vendido no século XX. Os poetas Beat publicaram a Evergreen Review (1957), editada por Robert Creeley e John Weiners (v. Dyn e Evergreen Review), Os escritores da Geração Beat, na mesma época em que trabalharam para o renascimento da cidade de São Francisco, frequentaram as livrarias Luzes da Cidade. Foi a Geração Beat que possibilitou o nascimento da Cultura do Filme (v.), na costa leste norte-americana através do curta precursor de Stam Brackage: Antecipação da noite [Anticipation of the night] (1958, 16 mm, cor, silencioso, 40') e do filme de Robert Frank e Alfred Leslie, Pull my Daisy (1959, 16 mm B&P, sonoro, 28'), no qual Allan Ginsberg atuou, ambos no acervo dos Arquivos Antologia de Filmes (Anthology Film Archives), em Nova Iorque. Estava criado o clima para a emergência da criatividade no cinema, dito, underground, que emergiu na cultura nova-iorquina ao mesmo tempo que a Arte Pop (Arte Popular ou Massiva) (Nova Iorque, 1960-1968). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: BELGRAD, D. The Culture of Spontainety: Improvisation and the Arts in Postwar America. Chicago - London: The University of Chicago Press, 1998, p. 232. CHARTERS, A. Kerouak, uma biografia. Tradução de Sonia Coutinho. Rio de Janeiro: Editôra Campus, 1990, pp. 323-324. PHILLIPS, 1999, pp. 65-66.

1936-Hoje MUSEU DE ARTE MODERNA DE NOVA IORQUE [MoMA -MUSEUM OF MODERN ART] (Nova Iorque).

1936-Hoje MUSEU DE ARTE MODERNA DE NOVA IORQUE [MoMA -MUSEUM OF MODERN ART] (Nova Iorque). O MoMA, reuniu ao longo do século XX uma das mais completas coleções de arte Latino-Americana, inaugurou uma mostra recente com 150 obras dos artistas mais importantes, no Museo del Barrio (2004). A seleção da extensa coleção da instituição americana destacou através do núcleo obras dos considerados como os mais importantes Muralistas Mexicanos: Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros, mostrando as obras presenteadas ao MoMa (Nova York, 1935) por Abby Aldrich Rockfeller, um dos fundadores da instituição cultural. A partir da década de 1940 o MoMA adquiriu outras obras de artistas como Cândido Portinari (Brasil) e Antonio Berni (Argentina); de Frida Kahlo (México) e Wifredo Lam (Cuba); Roberto da Matta (Chile), entre outros artistas, vários associados ao movimento do Surrealismo, que, nesta época, chegou ao México e aos Estados Unidos (1940-1948). No final de 1950 o MoMa adquiriu obras polêmicas de crítica de costumes de Fernando Botero (Colômbia) e de Marisol (Argentina); na década de 1970 coincidente com a fundação do Museu del Barrio (1969), o MoMa adquiriu obras conceituais de Cildo Meireles e Waltércio Caldas (Brasil) e de Ana Mendieta (Cuba).

Thursday, November 12, 2015

1935-1940 GRUPO (AMERICANO) DOS DEZ DA ESCOLA DE NOVA YORK [THE TEN OF THE NEW YORK SCHOOL] (1935-1940).

Ver: 1898-1918 GRUPO (AMERICANO DOS) DEZ [THE TEN]: v. GRUPO (AMERICANO) DO IMPRESSIONISMO (Nova York, EUA). 1935-1940 GRUPO (AMERICANO) DOS DEZ DA ESCOLA DE NOVA YORK [THE TEN OF THE NEW YORK SCHOOL] (1935-1940). Destaques: ROTHKO, Marc e Adolf GOTTLIEB. Um dos fundadores do Grupo dos Dez da Escola de Nova York foi Adolf Gottlieb. O grupo absorveu artistas expatriados, da dita, Escola de Nova York [New York School], representada pelo grupo dos Expressionistas Abstratos antes de receberem essa conhecida denominação concedida posteriormente pela crítica de arte. A fama abençoou o grupo de artistas logo depois do começo da década de 1950, celebrados na mídia como o Grupo dos Irrascíveis [The Irascibles] (1951; v.). REFERÊNCIA SELECIONADA: SEUPHOR, M. Dictionaire de la peinture abstraite: precédé d´une histoire de la peinture. Paris: Fernand Hazam, 1957. 305p.: il., pp. 75-76, 131.

Sunday, November 8, 2015

1911-1987 TÉCNICAS NA ARTE INTERNACIONAL: LITOGRAFIA NORTE-AMERICANA (Nova Iorque, Estados Unidos).

1911-1987 TÉCNICAS NA ARTE INTERNACIONAL: LITOGRAFIA NORTE-AMERICANA (Nova Iorque, Estados Unidos). George Wesley Bellows foi o cartunista ideal do periodico As Massas (The Masses), ilustrador do Kenyon College Yearbook [Anuário da Faculdade Kenyon]. O artista foi estimulado a se transformar em gravador por Albert Sterner, marido da negociante de arte Marie Sterner. No seu estúdio na rua 19, Bellows estabeleceu oficina litográfica completa, usando como técnico o litógrafo conhecido de Sterner, George C. Miller, substituído depois por Edward Krause quando o primeiro foi servir ao exército (1918); e, mais tarde, por Bolton Coit Brown. Todos executaram trabalhos para outros artistas conhecidos das vanguardas americanas, como Boardman Robinson, Arthur Bowen Davies, Rockwell Kent, Stow Wengenroth, Yasuo Kuniyoshi, Adolph Dehn, Peggy Bacon, Thomas Hart Benton e Grant Wood. No seu desenho de teor social as simpatias de Bellows se voltaram para os deserdados da sorte, crianças pobres, prisioneiros e negros perseguidos, conforme expresso em ilustrações como Esbofetearam-me na face [I was beaten in the face], protesto contra a intolerância religiosa e racial, desenho reproduzido no Harper´s Weekly (11 de abril, 1914); e, com o mesmo tema, A rua [The Street], publicada no As Massas (julho, 1917); A eletrocução [The Electrocution], protesto contra a pena de morte (1917); ou A lei é muito lenta [The Law is too slow] publicada no Century (maio, 1923). Bellows ilustrou várias outras revistas; seus desenhos e ilustrações podem ser encontrados no acervo (Print Department) da Biblioteca Pública de Boston [Boston Public Library]; e na Biblioteca Robert Frost [Robert Frost Library] da Faculdade Amherst (MA). Outro expoente da arte americana a se expressar na técnica da litografia foi Andy Warhol (Andrew Warhola, 1928-1987). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: ENGEL, C. (1979). The Realists Eye: The Illustrations and Litographs of George Wesley Bellows. In Print Review. New York: Pratt Graphics Center, pp. 70-86. Rupert Jansen Smith on Printmaking. (1985). Apud Andy Warhol Prints. A Catalogue Raisonée. Expanded ed., Edited by Frayda Feldman and Jörg Schellmann. New York: Ronald Feldman Fine Arts, Editions Schellmann, Munich -New York, Abeville Publisher Le Sexe dans l'art, Feminimasculin. (1995). Paris: Éditions du Centre Georges Pompidou.

Monday, October 26, 2015

BIOGRAFIA, MASUDA, Kenjiro (1915-1960).

BIOGRAFIA, MASUDA, Kenjiro (1915-1960). O artista nasceu em Tokushima (Japão); o artista emigrou com sua familia para o Brasil, radicando-se em fazenda na região paulista de Pedregulho (1929). Uma circunstância singular levou Masuda a despertar cedo para as artes: ele começou a desenhar ainda menino, aos sete anos de idade, quando sofreu acidente que o impediu de movimentar-se durante prolongado período. Enquanto convalescia, Masuda experimentou expressar-se através da arte, que depois abraçou como carreira para sua vida. Devido à Segunda Guerra Mundial (1940-1945), houve um odioso veto aos artistas japoneses que viviam no Brasil, impedidos de participarem de mostras de artes e apresentarem suas obras; este fato lamentável postergou várias carreiras, inclusive a de Masuda, que faleceu aos 45 anos de idade. Depois de suspenso o veto aos japoneses no pós-guerra, Masuda participou de vários grupos nipo-brasileiros. O artista desenvolveu atividades junto ao Grupo (Paulista) Seibikai (1947-1948); ele participou do Grupo (Paulista) dos 15, também conhecido como Grupo (Paulista) Jacaré (1948-1949) e depois participou do Grupo (Paulista) Guanabara (1950-1959). Obras de Masuda participaram da primeira mostra do Grupo Guanabara, bem como da mostra que reuniu os artistas em torno da figura principal do grupo, Tikashi Fukushima. O polo do grupo inicial desse grupo formou-se principalmente com os artistas de origem japonesa, que vinham até a molduraria de Fukushima, destacado moldureiro, entalhando a mão muitas das molduras e pintando-as de modo a combinarem com os quadros, nesta atividade diferenciada que atraiu muitos artistas plásticos que se tornaram clientes das molduras da loja de Fukushima. Em um movimento natural os artistas passaram a reunir-se nos finais de semana, quando saíam juntos para pintar pela cidade, o que resultou no retrato variado de São Paulo daquela época, nas muitas paisagens pintadas pelo grupo. A molduraria ficava situada no Largo Guanabara, onde hoje está localizada a Estação Paraíso do Metrô paulista. Foi na Galeria Domus (1948), que ocorreu a primeira mostra individual de Tikashi Fukushima: a primeira mostra do Grupo (Paulista) Guanabara realizou-se na mesma Domus (1950). Masuda participou, e, dois anos depois, realizou-se outra exposição na Galeria do IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil (1952). Obras do grupo participaram do I Salão Panamericano de Arte Moderna, no IBARS - Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (1958); da mostra Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unidos (Rio de Janeiro, 1959) e de duas mostras na ACM - Associação Cristã de Moços, situada na rua Nestor Pestana, quando os críticos de arte Sérgio Milliet e Lourival Gomes Machado proferiram palestras na inauguração da exposição. Foi Zyun Masuda quem organizou a mostra Poeiras do Eterno: a Obra de Kenjiro Masuda (13 a 21 de junho, no Museu da Casa Brasileira, 2001). Essa exposição surgiu de circunstância curiosa, pois Kenjiro, seu pai, faleceu quando Zyun tinha apenas 5 anos de idade. A mãe guardou as lembranças do marido em enorme baú, que permaneceu fechado durante mais de 30 anos; o baú foi aberto devido a mudança de residência (1994). Surgiram 15 pinturas de Masuda, que, depois de restauradas (Renato Rinaldi) foram, entre outras, apresentadas nessa mostra. Dois retratos expressionistas integraram a apresentação: o excelente Retrato de Panceti (óleo/ cartão, 48 cm x 34 cm) e Auto-Retrato (1943, óleo/ cartão, 34 cm x 26 cm); dois nus; várias paisagens de São Paulo como Jardim da Aclimação (1949, óleo/ tela, 6 cm x 67 cm), Casarios (óleo/ tela, 55 cm x 46 cm) e Porto de Santos (1949, óleo/ tela, 54 m x 65 cm); várias composições, destacando-se duas: Composição (óleo/ cartão, 50 cm x 65 cm) e Composição (1948, óleo/ cartão, 65 cm x 51 cm); a natureza-morta algo Cubista, que Masuda chamou de Composição (óleo/ tela, 53 m x 48 cm) e Flores (óleo/ cartão, 64 cm x 49 cm), além da pintura de traços livres São Paulo (óleo/ cartão, 38 cm x 28 cm), entre outras. REFERÊNCIA SELECIONADA: Lourenço, M. C. F.. Compromisso com a experiência. São Paulo: Museu da Casa Brasileira, 2001

Saturday, October 24, 2015

1935-1972 GRUPO (PAULISTA) SEIBI OU SEIBIKAI (São Paulo, Brasil).

1935-1972 GRUPO (PAULISTA) SEIBI OU SEIBIKAI (São Paulo, Brasil). Destaque: HANDA, Tomoo. A primeira imigração japonesa chegou ao porto de Santos no navio Kassatu Maru (18 junho, 1906), e trouxe principalmente braços, para trabalharem na lavoura cafeeira paulista. Mais tarde, revelaram-se na colônia nipônica alguns talentos artísticos, que foram lentamente se desenvolvendo no seio da sociedade brasileira, formando o primeiro grupo de artistas, reunido em um primeiro núcleo liderado por Tomoo Handa (1906-1996), com Yoshiya Takaoka (1909-1998), Yugi Tamaki (1916-1979), Majima Higaki (1908-1998), Kichizaemon Takahashi (1908-1977), Masato Aki (1918-1982) e Ywakichi Yamamoto, artistas associados no grupo Seibi. No final da mesma década se associaram outros artistas como Nishimura, Mitsuo Toumori Toda, Takeshi Suzuki (1908-1987), Kasuo Kaminagai, seu irmão, Tadashi Kaminagai (1910-1970), Massami Tanaka (1910-1970), Massao Okinaka (1913-2000), Tomie Ohtake (1913-2015), Kenjiro Masuda (1915-1960), Tikashi Fukushima (1920-2001), Manabu Mabe (1920-1997), Flávio Shiró (1928-), entre outros. Na oportunidade de divulgar para público mais amplo as pinturas ainda Figurativas deste primeiro grupo artístico de origem nipônica na arte brasileira, o grupo Seibikai passou a promover suas mostras anuais de arte (1938; 1939; 1940; 1941; 1948-1970). O grupo se reuniu inicialmente na residência de Handa e depois no porão de casa antiga na rua Santa Luzia. O grupo incorporou diversas tendências artísticas associadas depois à estética abstracionista, da dita, Abstração Informal. A artista mais conhecida nessa estética foi Tomie Othake, Abstracionista a partir da década de 1960. Outro grupo importante do qual participaram muitos artistas de origem japonesa foi o Grupo Guanabara. REFERÊNCIAS SELECIONADAS: Lourenço, M. C. F.. Compromisso com a experiência. São Paulo: Museu da Casa Brasileira, 2001 Internet. Retrieved from: http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Biografia_Artista.asp?idArtistaBiografia=4219 Wikipedia, the free encyclopedia. (2015). Massao Okinaka. . Retrieved from: https://pt.wikipedia.org/wiki/Massao_Okinaka Wikipedia, the free encyclopedia. (2015). Kichizaemon Takahashi. Retrieved from: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kichizaemon_Takahashi Wikipedia, the free encyclopedia. (2015). Takeshi Suzuki. Retrieved from: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24112/takeshi-suzuki

Thursday, October 22, 2015

1826-Hoje REAL ACADEMIA OU ACADEMIA DE CIÊNCIAS E ARTES, ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES, ESCOLA DE BELAS ARTES (Rio de Janeiro, Brasil).

1826-Hoje REAL ACADEMIA OU ACADEMIA DE CIÊNCIAS E ARTES, ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES, ESCOLA DE BELAS ARTES (Rio de Janeiro, Brasil). Os artistas que vieram ao Brasil com a Missão Francesa se tornaram professores da Real Academia, patrocinada por D. Pedro II. O ensino de pintura começou a destacar os primeiros talentos brasileiros como os de José de Cristo Moreira, Francisco de Sousa Lobo, José dos Reis de Carvalho, José da Silva Arruda, Afonso Falcoz, João Clímaco Alves da Silva, Augusto César de Paula Goulart, José Correia de Lima, Joaquim Lopes de Barros Cabral, Domingos José Gonçalves de Magalhães, Carlos Luiz do Nascimento, Guilherme Müller, Augusto Müller, Tito Alves de Brito, Vasco José da Costa, Joaquim Inácio da Costa, Miranda Júnior, Manuel Antônio Gonçalves Vilela, Manoel Joaquim de Mello Corte Real e Jacó Valdomiro Petra de Barros, entre outros. Manuel de Araújo Porto Alegre, aluno de Jean-Baptiste Debret, o encarregado de organizar a primeira mostra (1829), determinada no ano anterior pelo político e magistrado brasileiro, José de Clemente Pereira (1787-1854). A exposição recebeu 47 pinturas de temática histórica, 106 estudos de arquitetura, inclusive do arquiteto que veio com a Missão Francesa, Granjean de Montigny, quatro obras de paisagem e quatro bustos escultóricos. A mostra recebeu mais de 2000 visitantes, sendo expositores J. B. Debret (10 pinturas); Félix Émile Taunay (4 paisagens do Rio de Janeiro); Simplício de Sá (alguns retratos), Cristo Moreira (figuras históricas, marinhas e paisagens); Francisco de Sousa Lobo (retratos e figuras históricas); Reis Carvalho (marinhas e naturezas-mortas), Silva Arruda (estudos); Alfonso Falcoz (estudos de cabeças); João Clímaco (desenhos); Augusto Goulart (desenhos e estudos anatômicos). A segunda mostra ocorreu dois anos depois, sendo ainda mais importante do que a primeira, apresentando 64 pinturas de todos os artistas que expuseram suas obras na primeira mostra, além de obras de Henrique Silva (diretor); Domingos José Gonçalves de Magalhães (desenhos, pinturas e cópias de M. de Araújo Porto Alegre); Correia de Lima (estudos de figuras clássicas e composições); Frederico Guilherme Briggs, Jô Justino de Alcântara e Joaquim Lopes de Barros Cabral, todos com Paisagens, seguindo o estilo do professor Félix Émile Taunay. A volta de Debret para a Europa e a disputa pública entre alguns professores e Henrique Silva, fez com que a terceira mostra ocorresse somente 10 anos depois (dezembro, 1840). Foram professores da Academia Imperial de Belas Artes, além dos citados, João Joaquim Allão, Francisco Ovide, Simplício de Sá, Zeferino Ferrez, Jô Justino de Alcântara, Joaquim Cândido Soares de Meireles, Correia de Lima, Corte Real, Carlos do Nascimento, Costa Miranda Júnior e os mais conhecidos, o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850), Augusto Müller (1815-), Agostinho José da Mota (1824-1878) e Félix-Émile Taunay.