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Sunday, April 26, 2015

BIOGRAFIA: AMARAL, Tarsila de Abreu (1886-1973).

BIOGRAFIA: AMARAL, Tarsila de Abreu (1886-1973). Nasceu em Capivari, no interior de São Paulo: filha de rico fazendeiro de café, Amaral recebeu educação formal em colégio de freiras (São Paulo e Barcelona). Amaral casou-se com um primo (1904) e teve uma única filha, Dulce. A artista iniciou seu aprendizado na arte com o pintor Pedro Alexandrino (Borges, 1856-1942), quando no ateliê do mestre conheceu Anita Malfatti (1896-1964), de quem foi amiga durante certo período. Amaral estudou em São Paulo com o escultor sueco William Zadig (1913-1919), mas foi viver em Paris, onde continuou sua formação. Amaral estudou na Academia Julian (1920) e com o pintor Émile Renard (1850-1930). Amaral integrou-se às vanguardas parisienses e frequentou os cursos livres de André Lhote e Albert Gleizes. Na época da Semana de 22, Amaral encontrava-se em Paris e, contrariamente ao que muitos pensam não apresentou suas pinturas na Semana de Arte Moderna. A artista voltou ao Brasil em junho do mesmo ano: neste período formou com Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, o grupo que ficou conhecido na arte brasileira como o Grupo dos Cinco (v.). Os artistas e intelectuais passaram a se reunir frequentemente no estúdio de Tarsila (julho - dezembro, 1922) até Tarsila voltar à Europa, apaixonada por Oswald de Andrade. No ano seguinte, Andrade reuniu-se à artista por curto período, viajando à Paris: foi nesta fase que Tarsila iniciou seu fecundo período de obras intitulado Pau Brasil. A artista recebeu a profunda influência de Oswald de Andrade, escritor e anarquista, bem como a influência da estética de seu amigo, o pintor Fernand Léger. Tarsila frequentou o estúdio de Léger e ele frequentou o de Tarsila, bem como vários intelectuais associados à nata das vanguardas brasileiras e internacionais como Victor Vasarely; os poetas Max Jacob e Blaise Cendrars; os músicos Igor Stravinsky, Erik Satie, Heitor Villa-Lobos e Souza Lima; e vários intelectuais brasileiros como Paulo Prado, um dos principais organizadores da Semana de 22, além de Sérgio Milliet. Na temporada parisiense o casal Tarsila e Oswald frequentou teatros, nos anos em que se apresentaram os mais avançados espetáculos das vanguardas, com cenografia e figurinos criados por artistas das relações de Tarsila como F. Léger. Tarsila assistiu, no Théâtre du Champs Elysées à récita de Skating-Ring [Rinque de Patinação], com libreto de Riccioto Canudo e música de Arthur Honneger, com cenários e figurinos de seu amigo Léger; e La Création du Monde [A Criação do Mundo] com libreto do poeta Blaise Cendrars, música de Darius Milhaud (v. Grupo dos Seis) e cenários de Léger. A estréia desse espetáculo dos Balés Suecos [Ballets Suedois] (v.), foi em 27 de novembro, como se encontra impresso no ingresso, reproduzido em AMARAL (1970). Na temporada parisiense Tarsila conheceu o negociante de artes Leonce Rosenberg; o produtor dos Balés Suecos, Rolf de Maré e o príncipe Tovalu, cujo pai reinou no Daomé (África) e que fazia o maior sucesso na sociedade francesa. Tarsila assistiu ao balé Les Marriées de la Tour Eiffel [Os noivos da Torre Eiffel], com libreto de Jean Cocteau, cenários e figurinos de Irene Lagut, máscaras de Jean e Valentine Hugo encenada pelos Balés Suecos. Tarsila ainda assistiu às brigas públicas dos futuros artistas Surrealistas, nos palcos parisienses (1922-1924). A artista recebeu de forma elegante e original seus conhecidos e amigos no seu ateliê, servindo canja, caipirinha e música brasileira da melhor qualidade: Villa-Lobos, Souza Lima e samba, além de mostrar sua arte. Tarsila começou a fazer sucesso em Paris, mas manteve sua ligação com Oswald de Andrade, a quem posteriormente desposou (1926-1929). Tarsila voltou ao Brasil no navio Lutetia (março, 1925), mas Oswald permaneceu na França. Quando ele retornou o casal embarcou junto para a Europa, a bordo do Cap Pollonio. Mário de Andrade publicou alguns versos em homenagem ao casal, que chamava de Tarsiwald. Na volta ao Brasil Oswald lançou seu Manifesto Pau Brasil, ponto de partida para a série de pinturas de Amaral de mesmo título; neste ano Tarsila ilustrou o livro de poemas de Oswald, Pau Brasil (1925). O ano seguinte foi muito importante para o casal, que viajou com os filhos Nonê (v. Oswald de Andrade Filho) e Dulce, a Marselha, Grécia e Oriente Médio, com passagens pela Turquia, Israel e Egito, voltando em seguida a viver em Paris (1926). Amaral preparou sua primeira mostra individual, quando expôs 17 pinturas da fase Pau Brasil, apresentando uma única obra de sua fase anterior, A Negra (1923). A exposição intitulada De 1923 a 1926; o vernissage foi no dia 7 de junnho, segunda-feira, às 15 h., na Galeria Percier (rue de la Boètie, Paris). A inauguração da mostra contou com a presença de Blaise Cendrars e do Embaixador do Brasil na França, entre outras personalidades: somente duas das pinturas da artista foram vendidas. A apresentação do convite foi o poema Saint Paul, de Cendrars. As molduras dos quadros foram encomendadas ao famoso decorador, moldureiro e encadernador Pierre Legrain, que havia se tornado muito conhecido como criador de móveis e objetos para a Exposição Internacional de Artes Decorativas (Paris, 1925). Legrain transformou as obras de Tarsila em quadros-objetos, pois criou molduras com volumes em materiais inovadores como o pergaminho, utilizando ainda espelhos, madeira, papelão, couro e bambu gigante, entre outros materiais. Uma das obras de Tarsila, que participou desta primeira exposição da artista, com moldura muito interessante em bambu gigante com laterais em madeira criada por Legrain, foi doada por Tarsila ao Museu de Grenoble. Esta pintura A Cuca (1924, óleo/ tela, 73 cm x 100 cm.), apresentada no original na mostra Surrealismo no CCBB (Rio de Janeiro, 2001). Na mesma mostra estiveram em exposição suas precursoras pinturas A Lua (1928, óleo/ tela, 60,5 cm x 72,5 cm, coleção Fanny Feffer, São Paulo) e O Sono (c. 1928, óleo/ tela, 60,5 cm x 72,7 cm., na coleção Geneviève e Jean Boghici, Rio de Janeiro). Tarsila e Oswald voltaram ao Brasil à bordo do navio Almonzona, chegando ao porto de Santos (26 agosto, 1926). No mesmo ano Tarsila conseguiu a anulação de seu primeiro casamento; Tarsila e Oswald casaram-se, na Capela do Oratório (São Paulo, 30 outubro). Foram padrinhos de Tarsila, Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado; de Oswald, o presidente eleito Washinghton Luís. Andrade adquiriu de seu sogro a fazenda de Santa Tereza do Alto, onde o casal passou temporadas (1927). Neste ano Dulce, Mário de Andrade, Olívia Guedes Penteado e sua sobrinha Mag realizaram viagem ao Amazonas; na volta encontraram-se com Oswald e Tarsila na Bahia, e voltaram todos juntos no navio Baependí. Logo no início do ano seguinte Tarsila pintou seu mais conhecido quadro: O Abaporu [Homem que come](11 janeiro 1928, óleo/ tela, 85 cm x 73 cm,), presenteando-o a Oswald de Andrade, no seu aniversário (fevereiro). Neste mesmo ano Oswald redigiu o Manifesto Antropofágico; no texto publicado na Revista de Antropofagia, dirigida por Antonio de Alcântara Machado, Oswald afirmou sua rejeição à arte importada para valorizar a arte de raiz brasileira, o que provocou grande onda de identidade nacionalista a partir da cultura paulista. Aderiram ao movimento para o qual muito contribuíram o poeta Olavo Bilac com sua poderosa pena, bem como Monteiro Lobato. Tarsila realizou sua segunda mostra individual na Galeria Percier (Paris, junnho, 1928). De volta ao Brasil no ano seguinte Tarsila expôs individualmente no Palace Hotel, no centro do Rio de Janeiro (junnho, 1929). Foi a primeira mostra da artista no Brasil e provocou várias reações negativas. Durante a inauguração da exposição Oswald de Andrade esmurrou o visitante que ousou exprimir sua opinião contrária à obra da artista, O caso foi parar na delegacia, mas não prosseguiu. Tarsila expôs 35 pinturas nesta sua primeira individual no país, com direito à foto do grupo que compareceu à inauguração da mostra. No mesmo ano Tarsila e Oswald foram fotografados na E. F. Central do Brasil (18 julho, 1929): nesta segunda foto aparece em primeiro plano a jornalista e escritora Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, que na ocasião tinha 18 anos de idade; na fotografia apareceu parcialmente oculto, o escritor Surrealista francês Benjamim Péret, que viveu alguns meses no Brasil. As duas fotografias foram publicadas (AMARAL, 1986). A mostra de Tarsila viajou para São Paulo, onde a artista expôs no saguão do Hotel Glória (setembro, 1929). Tarsila pintou Antropofagia (1929, óleo/ tela, 126 cm x 142 cm, coleção particular). Este ano marcou o fim do breve casamento de Oswald e Tarsila: possivelmente influenciada por ecos da grande crise econômica e financeira que assolou a sociedade paulista, por conta da enorme recessão provocada na economia mundial ocasionada pela quebra da bolsa de Nova York (maio 1929). A crise levou no ano seguinte de roldão as empresas de Oswald e a fazenda do casal, hipotecada ao banco como garantia de negócios que afundaram. Parte da intelectualidade paulista rompeu com Oswald, muito criticado por seu radicalismo, pois anteriormente sua pena ferina atacou muitos dos intelectuais paulistas, até então seus amigos; esse ano marcou o rompimento de Oswald de Andrade com Paulo Prado, Antônio de Alcântara Machado e Mário de Andrade. Outros rompimentos podem ter sido provocados pela inveja que Tarsila e Oswald provocaram, pela vida faustosa que levavam até então: Tarsila, jovem da alta sociedade, muito bonita e elegante, se apresentava sempre muito bem vestida por Paul Poiret, o estilista de maior prestígio e sucesso em Paris. AMARAL (1986) publicou a fotografia da conta que Tarsila pagou ao ateliê de Alta Costura, onde adquiriu nada menos que sete vestidos, uma jaqueta e uns tantos chapéus e complementos, pelos quais pagou a nada módica quantia de F 29.647,00; (17 de julho, 1928). Tarsila enfrentou com galhardia os problemas financeiros: ela pediu emprego à Júlio Prestes e foi nomeada Conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1929-1930). A artista aderiu ao marxismo; continuou sua carreira de artista plástica vivendo com seu novo companheiro, o médico Osório César, psiquiatra do Hospital do Juquerí. Este publicou livro no qual valorizou a arte dos loucos e alienados, no melhor estilo característico dos Surrealistas. Chegou a Revolução de Trinta, quando o presidente Washinghton Luís foi deposto e o candidato a seu sucessor, Júlio Prestes, caiu junto com a dita, República Velha: Tarsila perdeu o emprego. No mesmo ano suas obras participaram da Casa Modernista, projetada pelo arquiteto russo Gregori Warchavchik, que chegou da Europa trazendo na bagagem todo o impacto da influência do Construtivismo russo na arquitetura (1926). A obra arquitetônica de Warchevchik promoveu a integração da arquitetura com as artes, com a decoração de interiores e o paisagismo da área externa da residência, mistura harmoniosa, que refletiu nas terras paulistas a influência inovadora das idéias da Bauhaus alemã (1919-1933). Tarsila viajou com César a URSS, e expôs suas obras no Museu de Artes Ocidentais (Moscou, 1931). A instituição adquiriu da artista por 5000 rublos a pintura O Pescador, que hoje integra as coleções do Museu Ermitage, em São Petersburgo. A artista viajou pelo território do país durante 81 dias, pois não podia sair da URSS com o provento obtido com a venda do quadro; Tarsila voltou à Paris, onde se desfez de seu apartamento na cidade. Na época, a artista pintou painéis na casa de Sonia Delaunay, que estava em construção. Tarsila expôs suas pinturas no Salão dos Surindependentes, obras produzidas nos anos anteriores (1928-1929). Tarsila voltou ao Brasil (dezembro, 1931); no ano seguinte aconteceu a Revolução de 32, Constitucionalista, que levou ao poder Getúlio Vargas, que redigiu a constituinte e lançou-a dois anos depois (1934). Na volta ao país, encontrando a situação política conturbada, Tarsila foi presa e permaneceu detida durante um mês, sob a alegação de ser comunista; na prisão encontrou a cronista Eneida e Mary Pedrosa. A jornalista Patricia Galvão, que também aderiu ao PC, não teve a mesma sorte da artista: ela foi presa e assim permaneceu durante cinco longos anos. Libertada, Tarsila iniciou nova fase em sua obra pintando quadros com temas sociais, como Operários e Segunda Classe (1933). Neste ano a artista expôs na sua primeira mostra retrospectiva, no Hotel Palace (Rio de Janeiro). Tarsila proferiu palestra sobre a Arte Gráfica da URSS, no Clube do Artista Moderno [CAM] (1933), fundado por Flávio de Carvalho (v.). Tarsila passou a escrever uma coluna semanal sobre arte, publicada durante 20 anos no Diário de São Paulo (1936-1956). Tarsila separou-se de O. César e passou a viver em companhia do escritor Luis Martins, no Rio de Janeiro; sua pintura perdeu a audácia dos primórdios da carreira, embora a artista recorresse a temas brasileiros e populares. Tarsila e sua família, enfim, readquiriram a posse da Fazenda de Santa Tereza do Alto e a artista voltou a viver em São Paulo (1939). No ano, bem como no ano anterior, obras de Tarsila participaram do Salão de Maio (São Paulo, 1938; 1939). No ano seguinte a artista foi homenageada com o número especial da Revista Acadêmica (1940), que dedicou-lhe a capa e extenso artigo no interior: a reprodução da capa encontra-se publicada (AMARAL, 1986). Tarsila começou a pintar Fazenda, obra que levou 10 anos para completar (1940-1950), marcando seu retorno à estética de sua primeira fase. Tarsila foi homenageada com mostra retrospectiva, no MAM (São Paulo, 1950), organizada por seu amigo Sérgio Milliet, que assinou o texto do catálogo: Tarsila, 1918-1950. Tarsila voltou a pintar temas que explorou no início de sua carreira, nas melhores fases de sua obra: a paisagem interiorana, com o colorido característico das obras mais interessantes de sua fase anterior Pau Brasil. A década de 1960 marcou o reconhecimento público da obra moderna e inovadora: Tarsila expôs pinturas na Casa do Artista Plástico (1961); mas no mesmo ano foi obrigada a vender a sua fazenda de Santa Tereza do Alto. A artista foi homenageada com sala especial na VII Bienal de São Paulo (1963); suas pinturas participaram da Bienal de Veneza (1964); de exposição na Galeria Terra, que publicou a tiragem de algumas gravuras, reproduções de obras da artista (São Paulo). Tarsila foi homenageada com grande mostra retrospectiva no MAM (Rio de Janeiro, itinerante ao MAC – USP, 1969): Tarsila, 1918-1968, organizada por Aracy Amaral que apresentou 600 obras e publicou texto no catálogo; outros textos foram de autoria de Sérgio Milliet, Mário da Silva Brito e Humberto de Campos. Tarsila viveu alguns anos difíceis por conta de queda, que ocasionou sérios problemas na sua coluna vertebral, que deixaram a artista na cadeira de rodas. No entanto, as maiores perdas foram de sua única filha Dulce e de sua única neta, Beatriz, que morreu afogada. Tarsila voltou-se para o mundo espiritual, buscando consolo para tantas dores com o medium Chico Xavier. A artista ainda deu entrevista gravada no MIS (São Paulo), onde recordou seu passado. Tarsila faleceu no hospital da Beneficência Portuguesa aos 87 anos de idade (17 janeiro, 1973),. Suas obras participaram de importantes mostras de arte brasileira como Modernité – Art Brésilien du XXème Siècle, no MNAM (Paris, 1987); Art of the Fantastic, Latin América 1920-1987 (Indianápolis, 1987); Latin América Art of the Twentieth Century, 1922-1989, itinerante à Sevilha, Paris, Colônia, e ao MoMA (Nova York); da Tarsila - Frida – Amélia, coletiva com Frida Kahlo e Amélia Pélaez, organizada na Fundación Caja de Pensiones (Barcelona, 1987); e Tarsila, anos 20, retrospectiva de pinturas e desenhos desta época organizada com a curadoria de Sônia Zalztein e consultoria de Aracy Amaral no SESI (São Paulo, 1997). A fotografia de Tarsila na companhia de Yolanda Penteado na inauguração da I Bienal de São Paulo (1951) foi publicada na edição especial sobre Yolanda Penteado na revista Vogue Brasil (1985). REFERÊNCIAS SELECIONADAS; AMARAL, A. Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo: Perspectiva, 1970. 1972. 1976. 1979. 1992, pp. 62, 71, 93-103, 225 AMARAL, A. Tarsila do Amaral: Edição Especial Projeto Cultural Artistas do Mercosul. São Paulo: Fundação Finambrás, 1998 AMARAL, A. Tarsila, sua obra seu tempo. São Paulo: Perspectiva, EDUSP, 1986, pp. 71, 76, 88-91, 108, 112, 130, 135, 161, 163, 172, 205-209, 216-218, 238, 239, 243. ARAÚJO, O. T. de. Pintura Brasileira no século XX: Trajetórias Relevantes. Rio de Janeiro: Editora 4 Estações, 1998, p. 54. BASTOS, E. Entre o escândalo e o sucesso: a Semana de 22 e o Armory Show. Campinas: Unicamp, 1991. CATÁLOGO. BARBOSA, A. M. Catálogo Geral de Obras 1963-1993. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Fundação Bienal, 1993, p. 13. CATÁLOGO GERAL. MILLIET, S.; PFEIFER, W. II Bienal do Museu de Arte Moderna. São Paulo: EDIAM, 1ª ed., dez., 1953. GOTLIB, N. B. Tarsila. São Paulo: Brasiliense, 1983, pp. 52-102. MESQUITA, I. Yolanda e as Bienais de São Paulo. São Paulo: Vogue Brasil, Carta Editorial, Edição Extra Yolanda Penteado, 1984.

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