A arte das vanguardas americanas começou em Paris...
Qual o significado de Vanguardas Artísticas? Nos dicionários consultados (Aurélio, Houaiss, outros), o primeiro significado que aparece refere-se às vanguardas militares. Desde o século XIV que a palavra francesa, composta de dois vocábulos, Avant-Garde, designou a guarda avançada, a que saia na frente do exército logo no início da batalha. Essa era a unidade especial sob único comando, escolhida entre a elite e formada com os mais bravos e valorosos guerreiros. Na palavra que se popularizou mundialmente, Avant, tem origem latina e Garde vem do alemão (FEIJÓ, 2001: 171). No mesmo autor encontramos que foi o teórico do exército prussiano, Carl von Clausewitz, quem descreveu mais detalhadamente a vanguarda no livro mais importante de estratégias militares de sua época, quando ele destacou a diferença entre postos avançados no exército e a dita, guarda avançada, sem colocar em dúvida de que a vitória nas batalhas dependia enormemente desse valoroso contingente, que saía na frente, pronto para matar ou morrer.
Qual o significado de Vanguardas Artísticas? Nos dicionários consultados (Aurélio, Houaiss, outros), o primeiro significado que aparece refere-se às vanguardas militares. Desde o século XIV que a palavra francesa, composta de dois vocábulos, Avant-Garde, designou a guarda avançada, a que saia na frente do exército logo no início da batalha. Essa era a unidade especial sob único comando, escolhida entre a elite e formada com os mais bravos e valorosos guerreiros. Na palavra que se popularizou mundialmente, Avant, tem origem latina e Garde vem do alemão (FEIJÓ, 2001: 171). No mesmo autor encontramos que foi o teórico do exército prussiano, Carl von Clausewitz, quem descreveu mais detalhadamente a vanguarda no livro mais importante de estratégias militares de sua época, quando ele destacou a diferença entre postos avançados no exército e a dita, guarda avançada, sem colocar em dúvida de que a vitória nas batalhas dependia enormemente desse valoroso contingente, que saía na frente, pronto para matar ou morrer.
Esse significado primordial, de unidade avançada seguindo na frente, pode ser aplicado às outras vanguardas, artísticas, literárias, musicais, entre outras, sempre designando o grupo de desbravadores que saem na frente. Desde o início do século XX o termo passou a designar todos os tipos de vanguarda, outros grupos de indivíduos não menos valorosos do que os soldados, também prontos para matar ou morrer defendendo seus ideais. E, nesse primeiro sentido primordial, a vanguarda passou a representar o credo, verdadeira religião e plena revolução, à qual se entregaram artistas, músicos e escritores, entre outros.
Desde o final do século XIX, e especialmente no começo do século XX, os críticos de arte nomearam vários movimentos como o Impressionismo, Pós-Impressionismo, Simbolismo, Expressionismo, Futurismo, Cubismo, Fauvismo, Orfismo, Dadaísmo e Surrealismo, para somente citarmos alguns entre os primeiros rompantes das vanguardas ocidentais. Na sua maioria, esses movimentos nasceram, viveram alguns anos se tanto, e morreram, exceto pelo Surrealismo, movimento prolongado (1924-1966).
O Cubismo foi objeto do primeiro livro sobre movimento artístico, escrito por artistas plásticos: Do Cubismo [Du Cubisme] foi lançado por Albert Gleizes (1881-1953) e Jean Metzinger (1983-1957), professores eméritos das vanguardas francesas. O gesto foi liberador e, desde então, artistas e escritores se debruçaram sobre os temas da arte, entre outros, conforme pode ser observado nas dezenas de livros, entre outras publicações. Foi Lajos Kassak (1887-1967), editor da revista Hoje [Ma], quem lançou o primeiro livro sobre as vanguardas artísticas; e Hans Arp (Jean Arp, 1886-1966), associado ao arquiteto russo El Lissitsky (1890-1941), lançou o livro Os Ísmos da Arte [Les Ismes de L’Art] (Suíça, 1924).
Iniciamos a nossa pesquisa para as Linguagens da Arte de Vanguarda no início do século XX. No entanto, ao prosseguirmos, fomos obrigados a recuarmos no tempo até quase o início do século XIX, pois encontramos nessa época grandes inspiradores e teóricos dos movimentos posteriores das vanguardas artísticas. Assim sendo, o recuo chegou a época da publicação do estudo científico do quimico e fotógrafo francês Michel Eugène Chevreul 1786-1889), que trabalhou décadas no Ateliê de Tintura dos Gobelins (Paris), intitulado Da lei do contraste simultâneo das cores [De la loi du contraste simultané des couleurs]. Publicado em 1839, o livro mostrou-se de fundamental importância para o movimento das vanguardas do Grupo (Francês) dos Pontilhistas, associados posteriormente aos Neo-Impressionistas ou Pós-Impressionistas (Londres, 1912-).
Vivian Silva, dezembro, 2011.
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A Escola de Paris.
As pinturas dos Pontilhistas empregaram como base a pesquisa das cores de Chevreul, vizinho do principal expoente, o pintor Georges Seurat (1859-1891). No início do século XX, as suas teorias também serviram ao grupo liderado por Robert Delaunay (1885-1941), que homenageou o autor com a pintura homônima, entre as primeiras abstrações pictóricas na arte ocidental: Contrastes Simultâneos [Contrastes Simultanés] (Paris, 1912). O grupo formado em torno de Robert Delaunay, que incluiu Sonia Delaunay(1886-1979) e Christian Bérard (1902-1949), entre outros, foi nomeado por Guillaume Apollinaire (1880-1918), intelectual e primeiro teórico e crítico da arte das vanguardas francesas, como o Grupo do Orfismo, nome inspirado no personagem grego Orfeu. Uma pintura de Bérard dessa fase pode ser apreciada no acervo do MAC – USP (São Paulo).
Outra influência internacional se deu através dos pintores norte-americanos Stanton MacDonald Wright (1890-1973) e Morgan Russell (1866-1953), que viveram prolongada temporada de estudos na França (Paris, 1907-1916). Na Cidade Luz, os artistas lançaram seu movimento, o Sincromismo (Paris - Berlim - Nova York, 1913-1917). Os artistas, cujas pinturas lembravam as abstrações coloridas do grupo de pintores reunidos em torno de Delaunay, mostraram inicialmente suas obras em várias mostras coletivas das vanguardas francesas, como no Salão dos Artistas Independentes e, na mostra coletiva realizada na Galeria Bernheim-Jeune (Paris, 1913); e depois, no Salão de Outono Alemão, na Galeria da Tempestade [Der Sturm](Berlim, 1913).
As pinturas abstratas do Sincromismo foram levadas através do oceano pelo artista americano que estudou em Paris, Arthur Garfield Dove (1863-1928), para participarem daquela que foi a primeira mostra das vanguardas européias na América, conhecida como a Exposição da Armada [The Armory Show] (Nova York, 1913). Esse, que foi o primeiro panorama da arte internacional, reuniu obras de todas as partes do país, na primeira exposição significativa da arte das vanguardas norte-americanas associadas à melhor produção das vanguardas européias.
As pinturas abstratas do Sincromismo, influenciadas pelos movimentos europeus do Orfismo e Futurismo, também participaram da primeira coletiva nacional norte-americana, a Exposição Forum dos Pintores Modernos Americanos [The Forum Exibition of Modern American Painters], organizada por Robert Henri (1865-1929), Alfred Stieglitz (1874-1946) e o crítico de arte Willard Huntinghton Wright (1888-1938). Os americanos Stanton MacDonald-Wright e Morgan Russell participaram de outra mostra coletiva, organizada por Stieglitz na sua Galeria 291, no ano em que a única galeria de arte norte-americana aberta para as vanguardas artísticas internacionais fechou as portas (1917).
As pinturas abstratas do Sincromismo, influenciadas pelos movimentos europeus do Orfismo e Futurismo, também participaram da primeira coletiva nacional norte-americana, a Exposição Forum dos Pintores Modernos Americanos [The Forum Exibition of Modern American Painters], organizada por Robert Henri (1865-1929), Alfred Stieglitz (1874-1946) e o crítico de arte Willard Huntinghton Wright (1888-1938). Os americanos Stanton MacDonald-Wright e Morgan Russell participaram de outra mostra coletiva, organizada por Stieglitz na sua Galeria 291, no ano em que a única galeria de arte norte-americana aberta para as vanguardas artísticas internacionais fechou as portas (1917).
Outra razão para o recuo no tempo foi a descoberta que dois dos principais artistas ocidentais exerceram nítida influência, direta e indireta, sobre muitos vanguardistas: o holandês Vincent van Gogh (1853-1890) e o francês Paul Gauguin (Eugène Henri Paul Gauguin, 1848-1903). Ambos viveram e produziram suas obras mais importantes nas décadas finais do século XIX. Os artistas citados mantiveram carreiras póstumas, que começaram com a divulgação internacional de suas obras no final do século XIX e início do XX, depois que ambos faleceram. Tanto Gauguin, bem como V. van Gogh, participaram de mostras no seu próprio tempo de vida, sendo que o último citado participou de duas mostras do Grupo dos XX [Les XX] (Bruxelas, Bélgica). As obras pictóricas e escultóricas de Gauguin participaram de algumas mostras nas principais galerias de arte francesas de seu tempo, além de alguns leilões, como os do Hotel Drouaut.
O recuo da pesquisa, em relação aos grupos da arte, voltou até meados do século XIX, marcante devido ao Grupo (Francês) de Barbizon (c. 1854-1874), o primeiro a romper com as regras acadêmicas da pintura. Foram precurssores Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875) e Gustave Courbet (1819-1877); e foram expoentes da Escola (Francesa) de Barbizon Jean-François Millet (1814-1867), Narcisse Virgile Diaz de La Peña (1807-1876), Charles Émile Jacque (1813-1894), Jules Dupré (1811-1889), Theodore Rousseau (1812-1867), Charles-François Daubigny (1817-1878), Adolphe Monticelli (1824-1886) e o animalista, Constant Troyon (1810-1865), que foi professor de Henri de Tolouse-Lautrec. Os artistas foram os primeiros que saíram para pintar diretamente na natureza, embora ainda levassem seus quadros para terminarem no ateliê. Vários pintores desse grupo exerceram influência direta sobre a arte de V. van Gogh, conforme mostram claramente as citações nominais que o holandês fez à vários desses pintores nas cartas dirigidas a seu irmão Théo(Theodor van Gogh, 1857-1891).
No século XIX as pinturas do Grupo de Barbizon cruzaram o oceano, e influenciaram a formação de dois dos primeiros grupos de paisagistas norte-americanos. O primeiro foi liderado pelo americano George Iness (1825-1894), amigo de Jean François Millet (1814-1875), que viveu na França durante prolongado período e que, de volta à América, formou nos arredores de Nova York, com pintores paisagistas que passaram a pintar diretamente na natureza, a dita, Escola do Rio Hudson [Hudson River School],. Outro grupo, o segundo, foi o da Escola de Boston.
Foi o Impressionista francês Claude Monet (1840-1926), quem pintou obras em óleo sobre tela, in loco, como sua série da Estação São Lázaro [Gare Saint Lazare] (Paris). A observação direta da luz e da refração dela no fogg londrino, levaram Monet a produzir quase abstrações, na série de pinturas Ponte Charring Cross [Charring Cross Bridge]. O pintor produziu simultaneamente outras obras-primas, quando ele colocou a série de quadros em cavaletes, que passou a pintar separadamente, cada um à determinada hora do dia, no quarto que alugou em cima de bistrô, na frente da fachada da Catedral de Rouen. Por sua vez Claude Monet, logo que começou a pintar, se associou ao Grupo de São Simeão [Saint Siméon], nome de fazenda com pousada situada na região do Havre, nos arredores do local em que nasceu e viveu um dos pintores Impressionistas mais antigos, Eugène Boudin (1824-1898), natural de Honfleur. Foi na região do estuário do rio Sena e no litoral do Havre que nasceu o Impressionismo, um dos mais importantes movimentos ocorridos na segunda metade do século XIX, com fundamentais oito mostras (Paris, 1874-1886).
As obras do Impressionismo também cruzaram o oceano, quando foram levadas pelo negociante de arte Paul Durant-Ruel (1831-1922), que fundou a filial nova-iorquina de sua galeria de arte parisiense, ele, que se tornou o principal responsável pelo fato de que grande parte das obras dos principais artistas Impressionistas franceses, encontraram o caminho dos acervos dos principais museus norte-americanos. A divulgação do Impressionismo francês na América possibilitou a emergência do Impressionismo Americano, com artistas destacados em muitas partes do país.
Outro recuo do estudo no século XIX foi a influência das pinturas de Jean-Baptiste-Camille Corot (1796-1875) e Charles François Daubigny (1817-1878), que trabalharam diretamente na natureza pouco antes dos Impressionistas franceses da Escola de Barbizon. Daubigny percorreu os rios Sena e Marne à bordo de seu barco-ateliê Le Botin (1857-), chegando bem próximo a Honfleur. Na estalagem da Tia Toutain, Corot e Daubigny se reuniram a seus amigos Diaz de la Peña, Troyon e Cals, pertencentes ao Grupo de Barbizon. Todos os citados podem ser considerados vanguardistas, pois saíram à frente de seu tempo e promoveram o avanço da arte de sua época, como o holandês Johann Barthold Jonkind (Latrop, 1819 - Grenoble, 1891), o primeiro aquarelista a trabalhar diretamente na natureza. As pinceladas livres de Jonkind influenciaram a pintura de seu amigo Claude Monet (1840-1928), que ele conheceu quando passou prolongada temporada em Saint Adresse, na região do Havre. Jonkind passou vários verões em Honfleur (1863-1865). Na verdade, seu quadro Cena Estival, hoje no acervo do Fogg Art Museum (Cambridge), também intitulado Banho no Lez, foi precurssor das inúmeras obras com cenas de banhistas, como várias outras de autoria de Pierre Auguste Renoir (1841-1919), Paul Cézanne (1839-1906) e de Georges Seurat (1859-1891).
E precisamos falar de Édouard Manet (1832-1883), esse teórico dos Impressionistas, que se reunia no seu café predileto com o dito, Grupo das Batignolles (Paris, 1868-1870). E, sem dúvida, precisamos citar Paul Cézanne, cuja mostra individual póstuma ocorrida no Salão dos Artistas Independentes foi muitíssimo influente sobre Pablo Picasso (1881-1973) e os principais artistas que formaram o Cubismo, a partir do dito, Proto-Cubismo (c. 1906-1907).
O Cubismo ensejou a publicação do primeiro livro escrito por artistas plásticos sobre um movimento artístico, o Do Cubismo [Du Cubisme] (Paris, 1912]. O texto foi levado para a Rússia pelas vanguardistas Olga Rozanova (1886-1924) e Nadeshda Udaltsova (1885-1961), alunas do Ateliê La Pallette de Gleizes e Metzinger, que providenciaram sua tradução russa. Entre outros pintores russos de vanguarda como David Sheterenberg (1881-1948), que passou temporada de estudos na capital francesa. O Cubismo foi bastante influente sobre a obra pictórica desses artistas que levaram o movimento ao seu país, e que, liderados por Kasimir Malevich (1878-1935), formaram as primeiras vanguardas russas, ditas, Cubo-Futuristas.
O Futurismo alcançou toda a Europa através do eixo Milão – Paris – Londres (1909-1914), entre outros países, e se mostrou influente sobre as primeiras vanguardas européias, principalmente depois do lançamento do primeiro Manifesto Futurista (Milão, 1909; Paris, 1910; Londres, 1913). As várias publicações dos manifestos italianos, principalmente devido sua divulgação na imprensa internacional, serviram de exemplo a artistas de todo o mundo, que publicaram inúmeros manifestos ao longo da história da arte ocidental a partir do século XX.
Destacamos ainda que a maior parte de nossa pesquisa se realizou na biblioteca do CCBB/ Centro Cultural Banco do Brasil (c. 1998–2008), onde pode ser encontrada a maior parte dos dicionários, catálogos e livros que compõem a extensa bibliografia selecionada, que possibilitou nosso detalhado mergulho nas informações compiladas nos Blogs Educativos. Cabe destacarmos os livros e catálogos raros, exemplares que pertenceram a José Guilherme Merquior, que compareceu a inúmeras mostras artísticas européias nas quais adquiriu seus preciosos catálogos e muitos dos oito mil volumes de sua biblioteca particular, que hoje pertencem ao acervo da Biblioteca do CCBB (Rio de Janeiro). Outra parte da pesquisa se realizou na cidade de São Paulo, onde foram garimpadas preciosidades nos ricos sebos da cidade e informações complementares adquiridas na Biblioteca da ECA - USP e na Biblioteca da Faculdade de Arquitetura Mackenzie.
Pretendemos promover a verdadeira reconstituição histórica das artes plásticas, música, dança, performances e escritos das vanguardas nos séculos XIX e XX. Profundo mergulho no tempo e na história da arte, que esperamos possa estender o conhecimento do percurso das vanguardas artísticas ocidentais. Essa viagem, guiada através da época fascinante que nos foi dada vivermos, observarmos, e participarmos das mostras da quase desconhecida Cultura da Fibra [Fiberart, Fibre Art], que detalhamos através das biografias de mais de 100 artistas europeus, norte-americanos, sul-americanos e brasileiros, que, na sua maioria encontramos, conhecemos as obras, e que nos enviaram os seus Curriculum Vitae além de material fotográfico especial e inédito, autorizado, que ilustram os Blogs.
Vivian Silva, dezembro, 2011.
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A Escola de Paris.
A assim chamada Escola de Paris, foi formada por artistas estrangeiros que vieram morar em Paris, desde o início do século XX, atraidos pelas diversas instituições dedicadas ao ensino da Arte Moderna. Logo chegou o catalão Pablo Picasso (1881-1973): todas as suas obras figurativas do período estão associadas à dita, Escola de Paris (1904-), excluindo a fase Cubista (1908-1925). Outros artistas classificados nessa denominação genérica foram Jules Pascin, chegou em 1905; Amedeo Modigliani (1884-1920), chegou em 1906; Marc Chagall (1887-1985), que viveu em Paris alguns anos (1910-1914), antes de empreeender a sua nova temporada russa (1914-1922). Outros russos foram Pinchus Krémegene, Moïse Kisling. Mikhail Kikoïne e Chaim Soutine (1893-1943), que chegaram juntos em 1912; logo depois chegou o japonês Leonard Foujita (1896-1968).
Os artistas, poetas e pintores viveram a primeira fase de grandes dificuldades econômicas, no estúdio decrépito situado no bairro de Montparnasse, o ateliê La Ruche [A colméia]. A maioria desses artistas plásticos se associou ao grupo de intelectuais formado com os poetas Blaise Cendrars (1887-1961) e Max Jacob (1876-1944), que volteavam em torno de Pablo Picasso, que, no começo de carreira, viveu no ateliê decadente que Jacob chamava de Barco Lavoir [Bateau Lavoir], devido à sua construção de madeira lembrar embarcação (v. o Grupo do Barco Lavoir). Nesse local foi promovido o banquete em homenagem a Henri, Le Douanier Rousseau (1908), com o comparecimento de Guillaume Apollinaire (1880-1918), Marie Laurencin (1885-1957), Jacob e toda a intelectualidade parisiense.
Os artistas, poetas e pintores viveram a primeira fase de grandes dificuldades econômicas, no estúdio decrépito situado no bairro de Montparnasse, o ateliê La Ruche [A colméia]. A maioria desses artistas plásticos se associou ao grupo de intelectuais formado com os poetas Blaise Cendrars (1887-1961) e Max Jacob (1876-1944), que volteavam em torno de Pablo Picasso, que, no começo de carreira, viveu no ateliê decadente que Jacob chamava de Barco Lavoir [Bateau Lavoir], devido à sua construção de madeira lembrar embarcação (v. o Grupo do Barco Lavoir). Nesse local foi promovido o banquete em homenagem a Henri, Le Douanier Rousseau (1908), com o comparecimento de Guillaume Apollinaire (1880-1918), Marie Laurencin (1885-1957), Jacob e toda a intelectualidade parisiense.
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