A primeira mostra coletiva dos Impressionistas franceses na América expôs pinturas de Claude Monet (1840-1926), Camille Pissarro (1830-1903) e Alfred Sisley (1839-1895), entre outros: foi a Exposição Estrangeira [Foreign Exibition] (Boston, 1883), organizada com obras enviadas pelo negociante francês Paul Durand-Ruel (1831-1922), personalidade decisiva no Impressionismo Francês e, igualmente, no Impressionismo Americano.
Devido a aceitação americana das obras dos Impressionistas europeus, o galerista parisiense Durand-Ruel viajou de navio para a América, trazendo na bagagem c. de 300 obras, inclusive desenhos de artistas Impressionistas e Pós-Impressionistas europeus. A exposição recebeu obras de Eugène Boudin, Gustave Caillebote, Edgar Degas, Jean-louis Forain, Armand Guillaumin, Lépine, Claude Monet, Berthe Morisot, Georges Seurat, Paul Signac e Alfred Sisley, na Galeria de Arte Americana, no Madison Square (Nova York, 10 abril, 1886). No mês seguinte a mostra foi transferida para a Academia Nacional de Desenho.
Em seguida, o negociante de artes instalou a filial de sua galeria parisiense na cidade de Nova York. Os Impressionistas Americanos encontraram espaço para expor suas pinturas na filial nova-iorquina da Galeria Durant-Ruel, que tornou-se especializada na arte dos Impressionistas dos dois lados do oceano. O Museu de Arte Worcester (MA, 1910), foi o primeiro museu americano a comprar para seu acervo pintura Impressionista francesa: o museu adquiriu, da Galeria Durand-Ruel parisiensse, a pintura de Claude Monet (1840-1926), Lírios d´Água [Water Lillies] (1908). atmosfera, pareceram ameaçadoras aos mesmos (1883-1893).
A marcante Exposição Internacional Columbiana [World´s Columbian Exposition] (Chicago, 1893) expôs obras significativas da arte dos Impressionistas Americanos e franceses, da Coleção Loan de Mestres Estrangeiros [Loan Collection of Foreign Masters]. Conforme declarou BRIGHAM (1987), essa mostra expôs as mais importantes pinturas impressionistas na América, ajudando a cultivar a apreciação do novo estilo entre colecionadores e artistas.
Os Impressionistas americanos criaram e se associaram à Academia dos Impressionistas Americanos [AIA/ American Impressionists Academy]. Na mesma fase em que os artistas americanos foram apresentados à arte dos Impressionistas franceses, esse estilo pictórico foi renegado pelos Academicistas americanos, pois as pinturas européias plenas de luminosidade e marcante
Algumas colônias reuniram os Impressionistas Americanos: as mais significativas foram a Colônia Cos Coby [Cos Coby Colony] e a Old Lyme, além da ilha Appledore, localizadas respectivamente nos Estados de Massachusetts, Connecticut e Maine. Na colônia Old Lyme, Florence Griswold, descendente de família tradicional, abriu as portas de sua mansão georgiana para artistas que passaram a visitar anualmente a localidade (1896-). A chegada do pintor Frederick Childe Hassam (1859-1935), do Grupo dos Dez (v.), atraiu outros artistas para a localidade, que se tornou referência para o Impressionismo Americano.
A poetisa Celia Thaxter, cujo pai era proprietário de várias ilhas inclusive da Appledore, no Arquipélago Shoals (Maine), era figura conhecida na Colônia. Todos os locais citados ficavam próximos da água, temática importante nas obras dos Impressionistas, franceses e americanos. Essas pequenas comunidades, localizadas em cidades de veraneio, costumavam manter atmosfera cálida para os artistas, pois sua população os conhecia desde os seus dias de juventude.
Outros Impressionistas Americanos estudaram na América, e se destacaram como professores da Academia de Arte da Pensilvânia (Filadélfia), como Winslow Homer (1836-1910), William Merrit Chase (1849-1876), e Childe Hassam (1859-1935).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
INTERNET. BRIGHAM, D. American Impressionism: Paintings of Promise. First published in the 88-page illustrated catalogue of the exhibition American Impressionism: Paintings of Promise, in the Woscester Art Museum, in Resource Library Magazine (16 May, 2002). Acesso em 23 mar., 2010.
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