BLOG EDUCATIVO: ARTE AMERICANA DE VANGUARDA: HISTÓRIA, MOVIMENTOS, ARTISTAS E IMAGENS. Brasil-Estados Unidos-México- Argentina-Uruguai-Canadá. Autorretrato acima à direita de Jean-Louis David, com retratos de Napoleão, Marat e Madame Récamier. David foi professor e era primo de Jean-Baptiste Debret, pintor e gravador que veio ao Brasil com a Missão Francesa.
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Thursday, September 11, 2014
GRUPO MULTIMIDIÁTICO (PAULISTA) DOS CINCO (São Paulo, 1922).
GRUPO MULTIMIDIÁTICO (PAULISTA) DOS CINCO (São Paulo, 1922).
Depois da Semana de Arte Moderna (v.), formou-se o grupo que ficou conhecido como o Grupo dos Cinco, com Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1888-1945), Tarsila do Amaral (1886-1973), Anita Malfatti (1896-1964) e o escritor e escultor Paulo Menotti del Picchia (1888-1945). A união dos vanguardistas durou o curto período de alguns meses: iniciou-se desde que Tarsila voltou de Paris (jun., 1922). Os jovens artistas começaram a reunir-se no ateliê da artista para pintar, ouvir a música que Mário de Andrade tocava no violão e conversar, convivência bastante agradável na vida de todos os integrantes do grupo.
O grupo inventou incursões pelas madrugadas paulistas e, para tal, utilizavam o conversível verde pertencente a Oswald de Andrade. As loucuras do grupo provavelmente inspiraram as poesias que Mário de Andrade escreveu para seu livro Paulicéia Desvairada, obra poética de dimensão ímpar na homenagem à cidade paulista. Outras reuniões às quartas-feiras aconteciam na casa de Mário, que também pintava: as obras produzidas nestes encontros, ambas atualmente no acervo do Instituto de Estudos Brasileiros [IEB – USP], foram os quadros As Margaridas (Mário de Andrade) e Flores (Anita Malfatti). No final do mesmo ano o grupo acabou, quando Tarsila do Amaral voltou para Paris, apaixonada por Oswald de Andrade, que acabou seguindo-a, para afinal casar-se com a artista. O casamento foi realizado em São Paulo e durou curto período (1926-1929).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
DICIONÁRIO. TEIXEIRA LEITE, J. R. T. Dicionário Crítico de Pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Paulo Mendes da Silva - Art Livre, 1988, p. 100.
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