HISTÓRIA DAS VANGUARDAS AMERICANAS. REALISMO AMERICANO (c. 1885-).
O Realismo Americano recebeu a influência da arte francesa, que passou para a arte norte-americana através do grande contingente de artistas que foram estudar em Paris. Influente sobre o Realismo Americano o precurssor, Thomas
Eakins (1844-1916) que, com Thomas Pollock Anshutz foi professor da Academia de Belas Artes da Pensilvânia (1876-1886). Eakins estudou na Academia de Arte da Filadélfia: ele passou prolongada temporada européia (França, c. 1866-1867; Itália e Espanha (Sevilha), c. 1868-1869). De volta à seu país natal, Eakins se tornou professor da mesma Academia (Filadélfia, 1876-1900). Eakins posteriormente foi destituído como professor, pelo fato de permitir que seus alunos copiassem o modelo nu ao vivo. Foram alunos de Eakins vários artistas que se tornaram expoentes da vanguarda norte-americana. Outros artistas considerados Realistas Americanos foram George Wesley Bellows (1882-1925), Everett Shinn (1876-1953), Arthur Bowen Davies (1863-1928), Edward Hopper (1882-1967), George Benjamin Lucks (1866-1933), William Glackens (1870-1938), John Sloan (1871-1951) e Maurice Prendegast (1858-1924), entre outros. Esses artistas passaram prolongadas temporadas estudando na Europa, a maioria levados pelo professor Robert Henri (1865-1929), que lançou a Escola de Arte de Nova York [New York School of Art] (v.), que formou a primeira geração dos ditos, Realistas Americanos [American Realists] (1908-) V. o Grupo dos Realistas de Nova York [New York Realists], e a Escola da Lata de Lixo [Ash Can School]; e o Grupo (Americano) dos Oito [The Eight Group]. Outros foram o Grupo dos Precisionistas [Precisionists] e o Círculo de Alfrred Stieglitz [Circle of Alfred Stieglitz] (v.).
Eakins (1844-1916) que, com Thomas Pollock Anshutz foi professor da Academia de Belas Artes da Pensilvânia (1876-1886). Eakins estudou na Academia de Arte da Filadélfia: ele passou prolongada temporada européia (França, c. 1866-1867; Itália e Espanha (Sevilha), c. 1868-1869). De volta à seu país natal, Eakins se tornou professor da mesma Academia (Filadélfia, 1876-1900). Eakins posteriormente foi destituído como professor, pelo fato de permitir que seus alunos copiassem o modelo nu ao vivo. Foram alunos de Eakins vários artistas que se tornaram expoentes da vanguarda norte-americana. Outros artistas considerados Realistas Americanos foram George Wesley Bellows (1882-1925), Everett Shinn (1876-1953), Arthur Bowen Davies (1863-1928), Edward Hopper (1882-1967), George Benjamin Lucks (1866-1933), William Glackens (1870-1938), John Sloan (1871-1951) e Maurice Prendegast (1858-1924), entre outros. Esses artistas passaram prolongadas temporadas estudando na Europa, a maioria levados pelo professor Robert Henri (1865-1929), que lançou a Escola de Arte de Nova York [New York School of Art] (v.), que formou a primeira geração dos ditos, Realistas Americanos [American Realists] (1908-) V. o Grupo dos Realistas de Nova York [New York Realists], e a Escola da Lata de Lixo [Ash Can School]; e o Grupo (Americano) dos Oito [The Eight Group]. Outros foram o Grupo dos Precisionistas [Precisionists] e o Círculo de Alfrred Stieglitz [Circle of Alfred Stieglitz] (v.).
A arte norte-americana daquele tempo era atividade para velhas senhoras, herança do mndo moldado pelo moralismo e sentimentalismo de origem inglesa e vitoriana. A partir da década de 1930 começou a ser aceita a arte Realista Americana de Hopper, pintor da arquitetura e da paisagem urbana, precurssor dos signos da Arte Pop [Arte Popular ou Massiva], devido ao uso de letras e logotipos nos seus quadros, mas que bebeu na fonte original da arte francesa (1906-1910). Hopper passou na França os anos decisivos da explosão das vanguardas francesas, que se manifestaram através dos primeiros movimentos, do Fauvismo e do Cubismo (Paris, 1905-1908; 1908-). Nos seus interiores e exteriores arquitetônicos, Hopper, mestre da luz e da sombra, destilou a dor e a solidão das grandes metrópoles. Foi realizada no MoMA, com curadoria de Dorothy C. Miller, a mostra Realistas Americanos e Realistas Mágicos [American Realists and Magic Realists].
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
ARNASON, H. H.; PRATHER, M.; WHEELER, D. History of Modern Art. 4th Ed. New York: Harry N. Abrams, 1998, p. 401.
DICIONÁRIO. BREUILLE, J.-P. L'Art du XXe Siècle. Dictionnaire de Peinture et Sculpture. Paris: Larousse, 1991, p. 361.
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