HISTÓRIA DAS VANGUARDAS AMERICANAS.
REBAY, Hilla: Hildegard Anna Augusta Elizabeth Frein Rebay von Ehrenwiesen (Baronesa Hilla Rebay, 1890-1967).
A artista nasceu em Estrasburgo (Suíça), mas estudou em Dusseldorf e Munique (Alemanha) e Paris (França). Rebay participou da Secessão de Munique (Münchener Sezession, 1914-1915) e do Grupo (Alemão) Novembro (Novembergruppe, Berlim, 1918). Rebay expôs suas obras nas principais mostras das vanguardas francesas: no Salão dos Artistas Independentes, no Salão de Outono e no Salão das Tuilleries (Paris).
Rebay chegou a Abstração através do Expressionismo e do Cubismo; suas obras expressavam lirismo agressivo. Rebay adquiriu posição importante no mundo artistico, pois se tornou diretora do Museu de Arte Não Objetiva, organizado por Katherine Dreier (v. biografia), em Nova York. A galeria inicial da Sociedade Anônima (Société Anonyme), fundada por Katherine Dreier (1877-1952), Man Ray e Marcel Duchamp (1887-1968), situou-se na rua 47 (19 East 47th Street, Nova York). O local foi palco de performances Dadá (publicarei sobre o Dadá Novaiorquino), programas educativos, e organizou as primeiras exposições americanas de artistas europeus como Wassily Kandinsky (1866-1944), Fernand Léger (1881-1955) e Paul Klee .
Nas décadas de 1920-1930, a Sociedade Anônima lançou c. 30 publicações e organizou mais de 80 exposições de arte contemporânea, além de promover c. 85 programas públicos na campanha incisiva visando trazer o Modernismo para a arte norte-americana. Encorajando e divulgando artistas europeus como o romeno Constantin Brancusi, o holandês Piet Mondrian, a alemã Angelika Hoerle; os americanos Man Ray e Joseph Stella, entre outros menos conhecidos como Lawren Stewart Harris. Para esta instituição Rebay adquiriu 4 aquarelas de Wassily Kandinsky e 5 obras de Fernand Léger que participaram das primeiras mostras individuais dos artistas nos Estados Unidos, realizadas na dita, Sociedade Anônima, entre várias obras de outros artistas europeus de vanguarda.
A baronesa Hilla Rebay realizou posteriormente seu grande sonho quando esteve envolvida com a idealização do Museu Salomon R. Guggenheim, construído com projeto revolucionário do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright (Nova York)
CATÁLOGO. LANCHNER, C. Fernand Léger. With essays by Jodi Hauptman and Matthew Affron and contribuitions by Beth Handler and Kristen Erikson. New York: MOMA/ Museum of Modern Art, Harry N. Abrams, 1998. 303p.: il (algumas color.), retrs., p. 35.
SEUPHOR, M.: RAGON, M.: PLEYNET, M. L'Art Abstrait. Paris: Maeght, 1949. 1971-1988, 05 v.: il., p. 243.
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