BLOG EDUCATIVO: ARTE AMERICANA DE VANGUARDA: HISTÓRIA, MOVIMENTOS, ARTISTAS E IMAGENS. Brasil-Estados Unidos-México- Argentina-Uruguai-Canadá. Autorretrato acima à direita de Jean-Louis David, com retratos de Napoleão, Marat e Madame Récamier. David foi professor e era primo de Jean-Baptiste Debret, pintor e gravador que veio ao Brasil com a Missão Francesa.
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Wednesday, August 5, 2015
1928-1962-SURREALISMO NA AMÉRICA DO SUL (Argentina, Chile).
SURREALISMO NA AMÉRICA DO SUL (1928-1962).
Declarou ADES (1997), que foi na literatura e na poesia que a influência do Surrealismo se fez presente com mais intensidade na América do Sul. O poeta, crítico de arte e editor argentino Aldo Pellegrini (1903-1973), que nasceu em Rosário de Santa Fé e faleceu em Buenos Aires, foi o primeiro escritor na América Latina que propos, através de sua revista Quê [Qué] (1928-1930), introduzir o Surrealismo na região ao sul do continente Americano. Pellegrini tornou-se o primeiro a fundar o grupo de idioma espanhol adepto do Surrealismo na Argentina: sua atuação fez-se mais no campo da compilação de textos Surrealistas, sua tradução e divulgação. O movimento original foi liderado internacionalmente por André Breton (1896-1966), a partir da França (Paris, 1924-1966).
Pellegrini manteve-se em contacto com o conhecido poeta chileno Vicente Huidobro (1893-1948), criador do Grupo do Creacionismo (Buenos Aires - Espanha, 1916-1925, v.), que publicou a revista Criação (Madri, 1918), que, por sua vez, posteriormente, tornou-se colaborador da conhecida revista Arte Madí Universal (Buenos Aires, 1947-1954).
Pellegrini tornou-se conhecido como crítico de arte, e (PIERRE, 1983), declarou
[...] que a sua sensibilidade surrealista não impediu-o de nenhum modo de permanecer atento às outras correntes de expressão [...]
O escritor portenho publicou livros que marcaram profundamente a jovem poesia argentina: ele publicou a Antologia de Poesias Surrealistas (1962), que obteve excelente repercussão no país.
No Chile a revista Mandrágora (Santiago, 1938), foi fundada por três poetas: Braulio Arenas (Braulio Arenas Carvajal, 1913-1988), Enrique Gómez-Correa (1915-1995) e Jorge Cáceres (1923-1949). A revista durou o tempo de sete números publicados, mas até por volta de 1952 ainda se fez presente na vida do país, como, por exemplo, na Exposição Surrealista (1948). Vicente Huidobro (1893-1948), que mantinha muitas relações nos meios vanguardistas surrealistas franceses e espanhóis, foi colaborador de Mandrágora, apesar de seus diretores fazerem questão de deixar clara a diferença entre eles - seguidores de linha racionalista/modernista - e Huidobro. Os poetas chilenos mantiveram-se em contacto com o surrealista peruano César Moro (Cesar Quispes Asín, 1903-1956). Foi editado apenas um número do dito, Boletín Surrealista.
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
ADES, Dawn. Arte na América Latina. A Era Moderna, 1820 - 1980. São Paulo: Cosac e Naify Edições, 1997, pp. 237-238,
Braulio Arenas. From Wikipedia, the free encyclopedia. Retrieved from:
https://es.wikipedia.org/wiki/Braulio_Arenas
Acessed in: August 05, 2015.
Enrique Gómez-Correa. From Wikipedia, the free encyclopedia. Retrieved from:
https://es.wikipedia.org/wiki/Enrique_G%C3%B3mez_Correa
Acessed in: August 05, 2015.
PIERRE, J. L'Univers Surréaliste. Paris: Éditions d'Art Aimery Somogy, 1983, p. 322.
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