BLOG EDUCATIVO: ARTE AMERICANA DE VANGUARDA: HISTÓRIA, MOVIMENTOS, ARTISTAS E IMAGENS. Brasil-Estados Unidos-México- Argentina-Uruguai-Canadá. Autorretrato acima à direita de Jean-Louis David, com retratos de Napoleão, Marat e Madame Récamier. David foi professor e era primo de Jean-Baptiste Debret, pintor e gravador que veio ao Brasil com a Missão Francesa.
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Thursday, October 22, 2015
1826-Hoje REAL ACADEMIA OU ACADEMIA DE CIÊNCIAS E ARTES, ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES, ESCOLA DE BELAS ARTES (Rio de Janeiro, Brasil).
1826-Hoje REAL ACADEMIA OU ACADEMIA DE CIÊNCIAS E ARTES, ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES, ESCOLA DE BELAS ARTES (Rio de Janeiro, Brasil).
Os artistas que vieram ao Brasil com a Missão Francesa se tornaram professores da Real Academia, patrocinada por D. Pedro II. O ensino de pintura começou a destacar os primeiros talentos brasileiros como os de José de Cristo Moreira, Francisco de Sousa Lobo, José dos Reis de Carvalho, José da Silva Arruda, Afonso Falcoz, João Clímaco Alves da Silva, Augusto César de Paula Goulart, José Correia de Lima, Joaquim Lopes de Barros Cabral, Domingos José Gonçalves de Magalhães, Carlos Luiz do Nascimento, Guilherme Müller, Augusto Müller, Tito Alves de Brito, Vasco José da Costa, Joaquim Inácio da Costa, Miranda Júnior, Manuel Antônio Gonçalves Vilela, Manoel Joaquim de Mello Corte Real e Jacó Valdomiro Petra de Barros, entre outros.
Manuel de Araújo Porto Alegre, aluno de Jean-Baptiste Debret, o encarregado de organizar a primeira mostra (1829), determinada no ano anterior pelo político e magistrado brasileiro, José de Clemente Pereira (1787-1854). A exposição recebeu 47 pinturas de temática histórica, 106 estudos de arquitetura, inclusive do arquiteto que veio com a Missão Francesa, Granjean de Montigny, quatro obras de paisagem e quatro bustos escultóricos. A mostra recebeu mais de 2000 visitantes, sendo expositores J. B. Debret (10 pinturas); Félix Émile Taunay (4 paisagens do Rio de Janeiro); Simplício de Sá (alguns retratos), Cristo Moreira (figuras históricas, marinhas e paisagens); Francisco de Sousa Lobo (retratos e figuras históricas); Reis Carvalho (marinhas e naturezas-mortas), Silva Arruda (estudos); Alfonso Falcoz (estudos de cabeças); João Clímaco (desenhos); Augusto Goulart (desenhos e estudos anatômicos).
A segunda mostra ocorreu dois anos depois, sendo ainda mais importante do que a primeira, apresentando 64 pinturas de todos os artistas que expuseram suas obras na primeira mostra, além de obras de Henrique Silva (diretor); Domingos José Gonçalves de Magalhães (desenhos, pinturas e cópias de M. de Araújo Porto Alegre); Correia de Lima (estudos de figuras clássicas e composições); Frederico Guilherme Briggs, Jô Justino de Alcântara e Joaquim Lopes de Barros Cabral, todos com Paisagens, seguindo o estilo do professor Félix Émile Taunay. A volta de Debret para a Europa e a disputa pública entre alguns professores e Henrique Silva, fez com que a terceira mostra ocorresse somente 10 anos depois (dezembro, 1840).
Foram professores da Academia Imperial de Belas Artes, além dos citados, João Joaquim Allão, Francisco Ovide, Simplício de Sá, Zeferino Ferrez, Jô Justino de Alcântara, Joaquim Cândido Soares de Meireles, Correia de Lima, Corte Real, Carlos do Nascimento, Costa Miranda Júnior e os mais conhecidos, o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850), Augusto Müller (1815-), Agostinho José da Mota (1824-1878) e Félix-Émile Taunay.
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